Belessa Kampião!!!



Indo, se nada me apetece...

 

Analisando essa cadeia hereditária, quero me livrar desta situação precária...

(Ainda alimentando minha tara pela vocalista d’As Meninas... Essa roupinha de colegial... Hum...)

Brinks!

 

Bom, vamos aos fatos. Não escrevo para o blog desde o início do mês, mas é compreensível pelo fato de estar tão “atarantado” e sem grandes inspirações para escrever. Mas, finalmente, encontrei um pouco de descanso depois de encontrar a minha futura casa. É bem verdade que não se trata de nenhum castelo, está mais para uma casinha de vila. Mas será o meu castelo. O lado bom é que terei como vizinhos o Seu Madruga, a Dona Florinda...


É incrível o fato de estar sempre vivendo um recomeço, iniciando uma nova vida. Inclusive, poética-dialética-realmente falando, creio que iniciamos uma nova vida a cada dia; um novo recomeço à cada nascer do sol. Todavia, como nem tudo são flores, acabo de aumentar o meu orçamento mensal em setecentos reais, sem aumentar os meus ganhos. Como vou fazer para solucionar este impasse? Nem eu sei. Estou cansado de me estressar e ficar nervoso ou me sentindo mal por não ter controle sobre minha própria vida. Tudo não passa de ilusão, como diria meu amigo Morpheus. O nosso controle é tão parco, que chego a acreditar na visão deocentrista e destinatória das religiões monoteístas (ou seria, estéreoteístas?).


Quando cremos piamente que temos controle ou que fizemos as nossas próprias escolhas, sempre nos deparamos com situações criadas pela conjunção de fatores que estão além de nosso controle. Se até mesmo as nossas escolhas cotidianas de sabão em pó A ou B são controladas pelo bombardeio de informações e propagandas que sofremos ao longo de nossos dias, o que se dirá de escolhas maiores onde além das mídias, temos que lidar com a opinião pública, familiar, profissional... Ou seja, bye-bye controle! Sei que esta visão “Grande Irmão” ou apocalíptica é uma derivação de minha consciência pós-punk, mas será que paramos e pensamos realmente nisso tudo?

Sempre as pessoas se mostram despreocupadas com a maioria das minhas indagações, ou simplesmente dizem que se nos preocuparmos com a maioria dessas coisas ficamos malucos (ou qualquer outra coisa que não vale o comentário), mas sempre me indigno com esta apatia vigente (ou seria a calmaria antes da tempestade?) e não sei mais o que fazer para acabar com esta sensação de inevitabilidade e impotência. Para exemplificar esta situação, vamos analisar a minha situação e como eu chego ao ponto de ficar devendo quase dez mil reais por aí:

Um belo sábado, eu recebo o recado que ficou acordado com a dona do apartamento onde resido atualmente de que minha saída se daria em agosto. Respirei aliviado por saber que teria tempo para procurar outro lugar com calma, imaginando talvez uma possível futura compra, já que sempre soube do desperdício de energia e dinheiro que seria eu manter esta situação de “locatário”. Mas como alegria de pobre dura pouco (ou seria “mas já que sou brasileiro”), dias depois recebo o recado que a dona do apartamento teve um acidente vascular cerebral (Ah! Descobriu o que significa AVC, hein?), e que devido aos problemas de saúde e de locomoção resultantes da mesma, ela estava pedindo o apartamento para ficar em Sorocaba e ter fácil acesso a um tratamento médico melhor. Pronto, fudeu! Comecei uma procura incessante, que acabou tomando totalmente meu tempo livre e que me fazia sentir uma frustração imensa por não poder me mudar de imediato. Fora os fatores comuns a situações como esta, ainda tinha que lidar com a pressão da dona, que inclusive chegou a ligar no meu celular durante o horário de almoço, em um dia que estava comendo minha marmita na escola onde leciono porque ainda teria aulas a tarde. Apesar de toda a pressão psicológica-emocional que ela tentava impor ao telefone, eu me deparava com uma realidade completamente diferente. Depois de um tempo conversando com uma pessoa totalmente fora de si e da realidade, eu me irritei, fato este que espantou as professoras presentes ali, pois nunca tinham me visto tão fora de mim. Depois de muita procura, encontrei um lugar razoavelmente bom; tanto em localidade, quanto à casa em si. Tudo bem agora, né? Ledo engano, pequeno gafanhoto. 

Burocracia, burocracia e a epopéia do fiador e do seguro-fiança estava iniciando. Mas, depois de uma semana de muita dor-de-cabeça, enjôos e ligações (coitada da corretora), finalmente hoje recebi a notícia que estava tudo resolvido e que estaria assinando o contrato na próxima segunda-feira. Ainda me sobram horas de cartório, reconhecimento de firma, pintura da casa, mudança de endereço das minhas correspondências e contas, mais telefonemas, entrega das Casas Bahia, mas o dilema parece chegar ao fim. Aliás, falando em Casas Bahia, ali reside a maior parte de minha dívida, visto que os móveis do apartamento pertencem à dona do mesmo, ou seja, “toca” eu comprar o “caralho-a-quatro” para ter o mínimo necessário para se viver sozinho. E em meio a tantas preocupações, um dia relatei a minha noiva estes detalhes, quando eu escuto que tudo iria se resolver por causa das orações e da em Deus... ¬¬º

Ainda bem que ela me disse que tinha fé o suficiente por nós dois, porque como disse uma velha conhecida, “a convivência com as pessoas chamadas ‘de fé’ tinham acabado com todo o trabalho que ela e outras pessoas que conheci ao longo da vida tiveram para conseguir despertar o mínimo de fé” em mim. Sobre isso, eu prefiro não falar e manter uma certa reserva, pois não quero ofender ninguém, mas apenas posso dizer que normalizei meu status qüo ao retornar ao meu bom e velho pragmatismo-ateístico. 

 E nem perca seu tempo em tentar me convencer a tomar o rumo contrário. Não consigo conviver com a visão de Deus que a maioria das pessoas têm, e nem elas com a minha. Para me poupar de mais decepções, raiva ou indignação, prefiro dizer que não acredito. O que mais me surpreendeu nesta história toda, é que foi exatamente a minha abdicação de uma busca espiritual que me trouxe a paz de espírito. Já não tenho mais aqueles momentos de “Ai, meu Deus! Por que eu? Por quê?”. Prefiro conviver com a realidade e os fatos. Mas chega desta conversa, porque é dar muito “pano pra manga”.

(Apenas me reservo o direito de me calar e guardar Allah em meu coração)

Antes de terminar, preciso relatar sobre dois momentos em especial que tive este mês: um sarau na escola Guiomar Camolesi Souza e o casamento do meu irmão. Não estou equiparando os dois em importância, mas o primeiro marcou como um novo início no lugar onde eu trabalho.


(Nada de ilustrações desta vez, pessoal. Fica ao menos um desenho que fiz em sala de aula, pois infelizmente, sequer tive tempo de desenhar nos últimos dias...)


(Rá! Pegadinha do Mallandro, Olzi!)

Realmente, como disse meu camarada Olzi, eu não recebi hora extra por estar lá em dia em que não tinha aula. Entretanto, toda experiência é enriquecedora, ainda mais quando nós encontramos retorno daquilo que propomos. A proposta do sarau foi justamente a realização da mesma pelos próprios alunos, e eu iria somente orientar. Devo confessar que achava que não daria em nada, exatamente pela apatia que encontro na maioria das salas. Mas, surpreendentemente, deu certo. E como deu! Obviamente, faltou alguns detalhes e acertos, mas no geral, foi muito bom, e o melhor, elevou os ânimos e colocou alguns alunos em boa conta diante de alguns professores. Realmente, a felicidade se faz em momentos, e na prática pedagógica, são exatamente estes momentos que fazem valer a pena. Apesar dos baixos salários, da deficiência estrutural e burocrática e de todos os problemas da educação, eu amo o que faço. E acima de tudo, agora eu entendo o que me diziam e que o Pelé falava, quando eu ainda era um pequeno “ranhentinho” barriga d’água, lá em Itaquera:

“As crianças são o futuro do país!”

 

E em verdade, vos digo: “Não é que o filho da puta tinha razão, rapá?”

Mas, eu não vou comentar sobre uma pequena "rusga" que tive com alguns alunos da faculdade, que acham "que exijo demais" para uma faculdade do interior, Assetta... Êta povinho sem amor-próprio!

Grrr! ¬¬°

Cartaz do evento

Sara do 2°B (Toda revoltadinha, a menina... Isso pra mim é carência^^)

Os jurados do concurso de poesia
Karen (só dá pra identificar por causa do bico... Há!)

Lucas e Daniel, das Improvisações Improvisáveis

O poeteiro do Fábio e as poetizas Jennifer, Gabriela, Daiane e Dieny

Olha os poetas aí de novo, gentem!
A Dona Vice Ruth, Valquíria (que infelizmente está nos deixando e deixando um pouco de desordem em nossa escola. Boa sorte na nova escola!) e o parceiro, Rafael.
Karen e Daiane (sem essas duas correndo atrás junto com a galera, não tinha saído nada...)
Josimar, nosso Rockstar!
Olha a animação dos professores... Que pena que não temos registro da atuação do Amaury no final... Sniff!
Fábio e e Prof. Reginaldo
Dieguito e um carinha aí!
Luis... Esse aí é perseguido! Outro que correu atrás para que a coisa acontecesse e no dia quase que não foi porque não foi reconhecido seu trabalho. Que coisa feia, meninas... Tsc, tsc! Aí, carinha: Não tinha rolado nada sem você! Parabéns, véi!
Olha o Diego se aproveitando da Cátia... ¬¬°
As gatinhas do Desfile de Estilos...

... sem esquecer da Diva, claro!

Rafael empolgadão... kkk














Áudio horrível e comentários by Luis... kkkkk

E de extras, você ainda leva os bastidores do Sarau e O Agente, com os professores Amaury e Leila (e dizem que os professores não se divertem... Há!)



Foto altamente desnecessária e meramente ilustrativa... Visite o blog do meu parceiro Aléssio clicando aqui ou na foto... XD

E para terminar, uma piadim e uma musiquim e uma saudade pra animar... Beijo na bunda!

Ps.: Sobre o meu irmão e seu casamento, vale um post próprio, não? Estou editando as fotos, e assim que terminar, vou escrever o post. 


http://www.youtube.com/watch?v=9s2xePYDJ_U (versão original do clipe em alemão também)

http://www.youtube.com/watch?v=j3aIBrGfVw0 (versão em inglês)

Emo é teu pai, seu mal-amado do caralho!!! Nem posso gostar de uma musiquinha... Eu, hein?


3 comentários:

Goombaka disse...

sarau o/...muito bom mesmo, eu tbm achava q não ia dar em nada, mas não foi que deu =]...cara o blog ta ótimo, continua com as postagems ;]

DarkZloth disse...

É meu amigo procurar uma casa nova não é fácil, em absoluto... Quanto a questão da religiosidade é sempre muito difícil conversar com a maioria das pessoas sobre este assunto, já que em geral elas são muito presas a determinadas concepções de mundo e não conseguem compreender outras perspectivas.

Mas por favor, deixe desta história de tornar-se um fatalista, acho que nossa amizade por si só e todas as coisas que vivemos e fomos capazes por si só já é prova mais de que suficiente de que, apesar de o acaso não existir, somos nós que fazemos nossa própria sorte...

... Sempre temos as nossas escolhas e quantas das vezes em que incutimos em erro não o fizemos conscientes de tal e sofremos as consequências calados por saber tratar-se a justa medida?

Abraços meu irmão e que as rosas floresçam sobre a vossa cruz.

Rafael (aka Lord Dark Zloth Alex Vom Soth de Andrada e Bragança da Silva de Abreu III) Luqui

Pousada das Goianas disse...

Eita Fera!!!...
Xô ganha na Mega Sena que tudo e resolve. de mais a mais, ter conta nas Csas Bahia , todo bom brasleiro te... kkkkkk
abraços amigo...depos da tempestade a bonança... não é assim????