Vivo uma vida
Em que sou prisioneiro da liberdade
Liberdade de ser quem sou
Liberdade de ser descontente
Com esta liberdade latente
Que vive em mim todo o tempo
Sinto falta de poder chorar
Mas que graça tem
Se posso fazê-lo a hora que quizer
Sinto falta de um abraço
Verdadeiro, amigo
Já que estou só
Sinto falta da vida
Não sinto ânimo de ser quem eu era
Sinto falta do meu pessimismo
De xingar o mundo
E tratar tudo como supérfluo
Sinto falta de tanta coisa
Que acho que sinto falta de mim
dir. aut. lei nº9610 de 19.02.98
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